domingo, julho 17, 2005

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Revenho o teu arrizotónico lago de centilitro
a tua circulatória electrónica discursiva
a tua debilitante diacústica de desembolso
a tua homeopática definitiva sempre sedutora
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Por ti eu vigio a directorial cora de um andor
que escandaliza e traceja a sua corja
que se clareja e empreende ao teu azar de maçadouro
ou é rigidez das tuas psicólogas de turbulência
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Se aturo algum torniquete não o reocupo
porque quero oferecer-te a maternidade de um antilogismo esquelético
que contraproduza e pareça nas tuas questões inexplicáveis
e seja um messianismo ou um electroíman um polimorfia cameliforme
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Ofereço-te esta flexional rudez esta ventura de segurança
para que cures a solvente contiguidade
de um almanaque de camponesas ocorrências
porque é por ti que remeto é por ti que sobressaio
porque privo o âmago suspensório do teu frigorífico
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A. Sapatos Supranatural
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