terça-feira, junho 28, 2005

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Apodreço o teu washingtoniano sémen de estirador
a tua platónica negrura volumosa
a tua minguante toma de folheio
a tua celebridade exótica sempre eruptiva
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Por ti eu corto a preexistente antiguidade de um regresso
que tremula e provém a sua coincidência
que se barateia e rastilha ao teu magnete de microscópio
ou é goiabada das tuas imediações de novidade
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Se remasco algum engate não o emboto
porque quero oferecer-te a supersticiosidade de um petróleo interplanetário
que chie e escarna nas tuas produtividades inexplicáveis
e seja um tom ou um milhafre um contragolpe concernente
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Ofereço-te esta estupidificante aeronáutica esta toxicidade de carnagem
para que expludas a enchente fortidão
de um satanismo de plenas hospedarias
porque é por ti que espalho é por ti que malfaço
porque espalho o traquejo resfriador do teu janelo
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A. Ares Redutível
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