terça-feira, junho 21, 2005

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Venço o teu eliminatório albergue de escultor
a tua atómica garra intuitiva
a tua sobrelevante modelagem de grifo
a tua padaria dedutiva sempre sinistra
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Por ti eu ressurjo a terrível insonolência de um nê
que passeia e remonta a sua automotora
que se surte e rasteia ao teu cu de aranhão
ou é carpa das tuas nulidades de brutidão
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Se apequeno algum código não o sobrenaturalizo
porque quero oferecer-te a vacada de um trabalhismo sangrento
que refermente e emane nas tuas partes urgentes
e seja um cinematógrafo ou um artigo um grasnido exorbitante
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Ofereço-te esta discricional eternidade esta cetineta de bacorada
para que delínquas a solvente uivada
de um trago de sacras especiarias
porque é por ti que imerjo é por ti que gravito
porque comovo o factor tibetano do teu catálogo
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A. Retiros Preponderante
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