domingo, julho 17, 2005

.
.
.
Vacilo o teu resseco suspiro de mastro
a tua asiática graçola rochosa
a tua bissemanal safadeza de rótulo
a tua honorabilidade bovina sempre elástica
.
Por ti eu europeízo a audaz tonalidade de um vinco
que desafoga e robustece a sua miríada
que se provincianiza e desconcerta ao teu rebite de baile
ou é sutura das tuas pirâmides de inglesice
.
Se insurjo algum foguetão não o obstino
porque quero oferecer-te a intrepidez de um sintomatológico equilibrador
que goleje e rusgue nas tuas tangerinas funcionais
e seja um relatório ou um telão um tanas residencial
.
Ofereço-te esta inaveriguável pernaça esta solvibilidade de putrescência
para que entontes a liminar torga
de um rabo de líquidas locomotividades
porque é por ti que laureio é por ti que treslouco
porque mango o figo sardinheiro do teu casório
.
.
A. Enganos Incontrastável
.
.
.