segunda-feira, junho 20, 2005

.
.
.
Consulto o teu amofinativo fármaco de extracto
a tua acefálica mariposa daninha
a tua sufixal elogia de fraque
a tua encravadura trapezoédrica sempre psicossomática
.
Por ti eu nomadizo a eréctil pantufa de uma escultora
que galopa e cicatriza a sua relé
que se sangra e paralisa ao teu atropelo de girondino
ou é cafeteira das tuas insuficiências de diplomacia
.
Se revenero algum castro não o gabo
porque quero oferecer-te a madrasta de um odor báltico
que improceda e padreie nas tuas colmeias celestes
e seja um cume ou um tutu um gramaticólogo diversificante
.
Ofereço-te esta equipendente inventiva esta madeirada de plebeidade
para que ondejes a estupefaciente impubescência
de um sustentáculo de vivas locomotividades
porque é por ti que prancho é por ti que poso
porque engato o palanco simplificador do teu buracão
.
.
A. Verbos Calcorreante
.
.
.